Luanda, 2 de Abril de 2025 – A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a apresentação de credenciais diplomáticas pelo Dr. Indrajit Hazarika, o recém-nomeado Representante da OMS em Angola. O Dr. Hazarika traz consigo uma vasta experiência em saúde global, planeamento estratégico e transformação do sistema de saúde, tendo anteriormente ocupado vários cargos na OMS e noutras organizações internacionais de saúde.
Numa cerimónia formal realizada na capital do país, Luanda, o Dr. Hazarika apresentou as suas Cartas Credenciais à Embaixadora Esmeralda Mendonça, Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros. Isto marca o início do mandato do Dr. Hazarika em Angola, onde irá liderar os esforços da OMS para apoiar e melhorar o sector da saúde do país.
A nomeação do Dr. Hazarika surge num momento crucial, uma vez que a OMS continua a trabalhar em estreita colaboração com o governo angolano para enfrentar os principais desafios da saúde, incluindo o actual surto de cólera.
Em conformidade com o 14.o Programa Geral de Trabalho da OMS, a Estratégia de Cooperação com o País (CCS) 2023-2027 da OMS define cinco prioridades estratégicas que orientarão os esforços para apoiar e melhorar a saúde dos angolanos: reforço dos sistemas de saúde, serviços de saúde integrados, prevenção e controlo das doenças, segurança sanitária e preparação para catástrofes e abordagens multissectoriais para criar populações mais saudáveis.
Como parte da sua missão de promover a saúde, manter o mundo seguro e servir os vulneráveis, a OMS tem trabalhado lado a lado com o Ministério da Saúde em acções cruciais para melhorar o sistema de saúde em Angola e alcançar os objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Em 2024, a organização alcançou resultados significativos, incluindo a implementação bem-sucedida de programas para reduzir a incidência e as taxas de mortalidade da malária e da tuberculose, a expansão dos serviços para as doenças tropicais negligenciadas, o desenvolvimento de uma estratégia de controlo das Doenças Não Transmissíveis (DNT), a revitalização da iniciativa de Gestão Integrada das Doenças da Infância (GIDI), a melhoria do controlo das mortes maternas e perinatais e as campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite.