O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, fez um apelo contundente nesta segunda-feira 26, por uma acção coordenada e solidária da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para enfrentar as severas consequências das mudanças climáticas. O pedido foi feito durante a abertura do 11.º Congresso de Planeamento e Gestão de Zonas Costeiras de Países de Expressão Portuguesa, que acontece em Maputo em simultâneo com o 16.º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos.

Daniel Chapo sublinhou a vulnerabilidade de Moçambique, que está “entre os dez mais vulneráveis do mundo aos impactos climáticos extremos”. Para o chefe de Estado moçambicano, esta realidade exige uma resposta que vá além do nível político, necessitando da experiência e conhecimento dos especialistas da CPLP.

Dirigindo-se aos técnicos presentes no evento, incluindo representantes de Portugal, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, o Presidente Chapo incentivou a partilha de experiências, soluções implementadas e inovações estudadas. A colaboração entre os países lusófonos é vista como crucial para mitigar os impactos das alterações climáticas e proteger as populações.

Como exemplo dos esforços de Moçambique, Chapo destacou o aumento do tempo de antecipação dos avisos de eventos extremos. Em 2016, a antecedência era de apenas um dia, mas agora é de seis dias, o que permitiu reduzir significativamente os impactos associados, com ênfase na prevenção da perda de vidas humanas no país, conforme reportado pela Lusa.

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