Pelo menos 128 pessoas morreram e cerca de 900 ficaram feridas em ataques aéreos israelenses que atingiram diversas regiões do Irã na sexta-feira e no sábado. Os números, divulgados pelo Ministério da Saúde iraniano, são considerados provisórios, já que as equipes de resgate continuam as buscas por vítimas sob os escombros, conforme informado pelo porta-voz Hossein Kermanpour à imprensa local.
Dos aproximadamente 900 feridos que foram hospitalizados, cerca de 230 já receberam alta.
A actual escalada da guerra entre Israel e Irã foi deflagrada na madrugada de 13 de junho por bombardeios israelenses que tiveram como alvo instalações militares e nucleares iranianas. Os ataques resultaram na morte de importantes lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, Teerã confirmou a perda de pelo menos 15 oficiais superiores, incluindo figuras-chave como o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari; o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami; e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
Os ataques israelenses, que contaram com cerca de 200 aviões e atingiram uma centena de alvos, concentraram-se principalmente em Teerã (norte), nas centrais de enriquecimento de urânio de Fordo e Natanz (centro), no Aeroporto Nacional de Mehrabad e em várias bases militares. Em resposta aos bombardeios, o Irã lançou centenas de mísseis contra as cidades israelenses de Tel Aviv e Jerusalém. Esses ataques causaram a morte de pelo menos 13 pessoas e deixaram mais de 200 feridos, marcando uma perigosa intensificação no conflito regional.