A Organizações das Nações Unidas em Angola expressou satisfação com os esforços do governo angolano na diversificação da economia, com destaque para o setor agrícola. A organização, contudo, também apelou à melhoria das infraestruturas de comunicação para otimizar o escoamento dos produtos agrícolas para as cidades, e manifestou preocupação com as queimadas descontroladas.
A satisfação da ONU foi manifestada por Custódio Mucavele, diretor do Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA) em Angola, após um encontro em Luanda com o Grupo de Acompanhamento às Agências das Nações Unidas da Assembleia Nacional. O encontro teve como foco a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Segundo Mucavele, tem sido “visível em vários pontos do país ver campos agrícolas a produzir diversos bens alimentares e não só”, o que demonstra o compromisso do governo angolano com a diversificação económica. Ele sublinhou que a agricultura desempenha um papel fundamental na economia, não só por garantir a segurança alimentar da população, mas também por criar postos de trabalho.
Para que as políticas de diversificação económica atinjam resultados ainda melhores, Custódio Mucavele defendeu a necessidade de maior investimento no setor agrícola, com um aumento da sua quota no Orçamento Geral do Estado (OGE). Além disso, ele enfatizou a importância de melhorar as estradas que ligam as zonas de produção às zonas de consumo. O diretor do FIDA em Angola salientou que a Assembleia Nacional tem um papel crucial na advocacia junto ao Executivo para que esta quota destinada à agricultura seja anualmente aumentada.
Durante o encontro, Custódio Mucavele também levantou uma séria preocupação da ONU: a quantidade de queimadas descontroladas que afetam grande parte do território angolano. Ele fez um apelo direto aos deputados da Assembleia Nacional para que criem leis que ajudem a reduzir o impacto desse fenómeno devastador. A ONU em Angola solicita aos deputados da Assembleia Nacional a ajudarem em termos de legislação, para encontrar uma forma de reduzir o impacto das queimadas descontroladas, que vão devastando a floresta e não só, afirmou Custódio Mucavele.
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