A capital angolana acordou esta segunda-feira, 7 de Julho de 2025, em choque após a entrada em vigor dos novos preços das corridas de táxi e dos autocarro. A medida, anunciada no domingo pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), gerou uma onda de insatisfação e transtornos para milhares de cidadãos que dependem diariamente do transporte público.
A equipa do VOJA-24 esteve nas ruas de Luanda e constatou de perto o impacto da nova medida. As paragens de autocarro, já habitualmente movimentadas, registaram uma afluência recorde, com passageiros a disputar um lugar nos poucos transportes públicos disponíveis. Muitos, no entanto, não tiveram outra opção senão caminhar longas distâncias até aos seus locais de trabalho ou estudo, numa tentativa de poupar o dinheiro para o regresso a casa.
A indignação é palpável entre os angolanos. José Gonçalo, estudante universitário, expressou o sentimento de muitos: “Acho isto um desrespeito para com o povo. Será que o governo não tem um pensar profundo sobre a realidade de Angola!? Mal superamos a crise da gasolina, mais essa!!!”
Dois funcionários públicos, Bismarck e Leontina, corroboraram o descontentamento geral, considerando a medida “em cima do tempo” e acusando o governo de “não respeitar o povo como soberano”.
A ANTT justificou o aumento da tarifa dos serviços de transporte público pela “necessidade de actualizar” os valores em função do recente reajuste dos preços de venda ao público dos combustíveis, nomeadamente o gasóleo. No entanto, para a população angolana, esta explicação não é suficiente para aliviar o peso adicional sobre os seus já apertados orçamentos. A subida dos custos de transporte surge num momento em que a recuperação da crise da gasolina ainda é uma ferida aberta para muitos.
Com esta nova realidade, a rotina de trabalhadores, estudantes e outras entidades em Luanda será drasticamente alterada, e a preocupação com o futuro financeiro da família angolana aumenta a cada dia.
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