O compromisso do Executivo angolano com as indústrias culturais e criativas, visando a construção de uma acção cultural mais robusta e capaz de promover o desenvolvimento económico, foi destacada pelo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau.

O governante fez este pronunciamento quando intervinha na Conferência Mundial sobre Políticas Culturais – Mondiacult 2025, considerada o maior fórum global dedicado à definição da agenda cultural mundial, que decorre desde segunda-feira, em Barcelona, Espanha.

O titular da pasta da Cultura sublinhou que o contínuo investimento público em equipamentos culturais – como museus, centros culturais, salas de espectáculos musicais, teatrais e de exibição de conteúdos audiovisuais nacionais – representa uma estratégia direccionada para o fortalecimento das fontes de receita.

Filipe Zau realçou, de igual modo, a prioridade que tem sido dada a protecção da propriedade intelectual e dos direitos de autor, como garantia de valorização e remuneração dos nossos artistas.

Referiu-se da importância da implementação, em breve, da Lei do Mecenato, que proporcionará incentivos fiscais às empresas que apoiem projectos culturais.

O Ministro da Cultura evidenciou, também, a importância que o Executivo confere à restituição de bens culturais, roubados do continente africano aquando do período colonial, apelando ao compromisso da UNESCO sobre o assunto.

Lembrou que este assunto representa o lema da presidência em exercício da União Africana, exercida pelo  Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

O Mondiacult é a maior conferência mundial sobre política cultural realizada pela UNESCO. A edição de 2025 reúne ministros da Cultura de 120 países e delegações de 160 estados-membros da organização.

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