A plenária do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) proclamou hoje, em Paris, a saída de Moçambique da “lista cinzenta” internacional de branqueamento de capitais, três anos após a inclusão.
“Confirmadíssimo. Às 09h30 (09h30 em Angola) de hoje a plenária do GAFI, por voto unânime de todas as organizações e países, retirou Moçambique da lista cinzenta”, disse à Lusa o coordenador nacional para a remoção de Moçambique daquela lista, Luís Abel Cezerilo.
O responsável acrescentou que a decisão de saída foi aprovada com a recomendação de o país “trabalhar” na “melhoria do mapeamento de risco”.
“A saída está feita. Já está proclamada. Saiu hoje Moçambique, África do Sul e Burkina Faso”, disse Cezerilo, que é também director-geral adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (Gifim).
Moçambique integrava desde 2022 a “lista cinzenta” internacional de branqueamento de capitais do GAFI, mas o Governo anunciou em meados deste ano que já cumpria todas as recomendações para a sua retirada e que o objectivo era assegurar, após a retirada, a manutenção desse estatuto em próximas avaliações.
“No quadro dos esforços para a remoção de Moçambique da lista cinzenta, Moçambique já cumpriu com as 26 acções do plano do GAFI, o que levou esta instituição a reconhecer a capacidade das nossas instituições em prevenir e combater crimes de branqueamento de capitais e de financiamento de terrorismo”, disse em 16 de Junho último a ministra das Finanças, Carla Loveira, que está hoje em Paris a acompanhar a plenária do GAFI.
Moçambique recebeu em Setembro uma visita de elementos do GAFI, etapa então descrita como essencial para o processo de remoção de Moçambique da “lista cinzenta” .
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