O Presidente da República, João Lourenço, considerou, esta quarta-feira, em Luanda, que as celebrações dos 50 anos da Independência Nacional evidenciaram a união do povo angolano e o empenho colectivo em encontrar soluções para os desafios que ainda persistem.

Numa mensagem dirigida à nação por ocasião da quadra festiva, João Lourenço realçou que Angola encerra 2025 em paz e unidade nacional, reconhecendo que as festividades dos 50 anos de soberania nacional decorreram num clima de harmonia e comunhão.

Destacou o reconhecimento do contributo de cidadãos de todos os estratos sociais que se distinguiram na conquista da Independência, na consolidação da paz e reconciliação nacional e no processo de reconstrução do país.

Sublinhou que foi possível constatar, em muitas das manifestações públicas que acompanharam essa celebração, que “os angolanos continuam unidos e empenhados em procurar encontrar as melhores soluções para os problemas que ainda nos afligem”.

Salientou que a família angolana partilhou “momentos de grande emoção, com um espírito de comunhão e esperança no futuro”.

Reiterou que o Executivo angolano vai continuar a priorizar os sectores sociais, nomeadamente a saúde,  educação, habitação e assistência social, assim como o reforço das instituições democráticas e a construção de infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento harmonioso da nação.

João Lourenço referiu que os resultados do censo recentemente divulgado, que apontam Angola com mais de 36 milhões de habitantes, aumenta as responsabilidades da governação e exige o contributo de todos na construção da nação e na preservação das conquistas alcançadas.

Ressaltou o enorme potencial que representa a juventude angolana, que precisa de ser devidamente orientado, acompanhado e melhor explorado e utilizado em benefício do desenvolvimento do país.

O Executivo mantém programas voltados para a melhoria das condições de vida da população, incentivando o crescimento do sector privado e cooperativo, visando a criação de mais empregos e o aumento da oferta de bens essenciais, enfatizou.

Destacou igualmente o facto de representantes de todo o mundo terem estado em Angola, em diferentes momentos, tendo enaltecido “o que temos vindo a fazer, encorajando-nos a prosseguir com as nossas realizações”.

Em relação a quadra festiva, o Presidente da República augurou que o momento sirva também de reflexão “sobre as nossas condutas e comportamentos perante a própria família, a comunidade que nos rodeia e a sociedade no geral”.

Apelou para que se faça um gesto solidário a favor daqueles angolanos que ainda necessitam de cuidados, “seja por doença, seja por ainda não terem superado algumas das carências que mais os afligem”, deixando uma “palavra solidária” a todos os que não se podem reunir com as suas famílias, por estarem a cumprir missões em áreas prioritárias, como hospitais e unidades militares e policiais.

Desejou, a concluir, a todos os angolanos um Feliz Natal e um Ano Novo marcado por realizações e pela concretização de metas ainda por alcançar.

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