A Amnistia Internacional exigiu, segunda-feira, que os Camarões libertem imediatamente 36 apoiantes da oposição presos em 2020 durante um protesto pacífico contra o presidente Paul Biya e seu governo, noticia o The Citizen da África do Sul.

No total, 47 activistas e dirigentes do Movimento para o Renascimento de Camarões (MRC), impedidos de participar das eleições presidenciais do próximo mês, nas quais Biya busca um oitavo mandato, receberam penas de prisão de um a sete anos. Os arguidos foram considerados culpados de “rebelião” ou “tentativa de insurreição” contra o Estado.

“As autoridades camaronesas devem libertar imediatamente esses indivíduos, que não cometeram nenhum crime além de expressar sua opinião”, disse Marceau Sivieude, director regional da Amnistia Internacional para a África Ocidental e Central.

“Estamos profundamente decepcionados que as autoridades não tenham reconhecido a natureza arbitrária da detenção contínua desses manifestantes”, acrescentou Sivieude em um comunicado que marcou o quinto aniversário das prisões.

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