Angola foi reeleita vice-presidente da Associação das Empresas de Energia de África (ASEA), para África Austral, para o período 2025–2028, durante a 59ª Assembleia-Geral da organização, realizada sábado, no Cairo, Egipto, no âmbito do seu 21.º Congresso.

A reeleição de Angola reafirma o compromisso do país com o fortalecimento da segurança e cooperação energética no continente, bem como a valorização do capital humano e a representatividade da comunidade lusófona na organização, segundo uma nota de imprensa.

De salientar que no mandato cessante (2022–2025), Angola foi representada pela PRODEL (em nome da RNT e ENDE), destacou-se pela promoção da integração regional, com enfoque na inclusão dos países lusófonos. Entre os principais marcos, realce para a inclusão do português como língua de trabalho da ASEA.

Outras iniciativas foram desenvolvidas, designadamente a mobilização e consequente adesão na ASEA de outras empresas de países da CPLP, nomeadamente da EDM (Moçambique), SEGESA (Guiné Equatorial), ELECTRA S.A. (Cabo Verde), EAGB (Guiné-Bissau), e EMAE, de São Tomé e Príncipe.

De referir que uma delegação angolana, chefiada pelo presidente do Conselho de Administração da PRODEL, Pedro Afonso, participa, desde sexta-feira, na cidade do Cairo, na reunião da Associação das Empresas de Energia de África (ASEA), preparatório do 21º Congresso da organização, a iniciar na terça-feira.

O evento analisa os principais indicadores de uma gestão transparente e eficiente do sector nos países membros. Vai abordar os desafios da transição energética – o caso das empresas de electricidade africanas -, e o estado de implementação da iniciativa M300, instituído para incentivar o desenvolvimento de infra-estruturas, produção, transmissão, distribuição, gestão de clientes, manutenção, digitalização de sistemas de energia.

A missão angolana ao fórum, a decorrer até ao dia 2 de Outubro, integra administradores da ENDE, RNT e da PRODEL, além de responsáveis da auditoria angolana junto da ASEA.

O Congresso da ASEA vai reunir líderes governamentais, especialistas e decisores políticos de todo o continente, com o objectivo de debater os desafios estruturais do sector, fomentar investimentos e acelerar a transição energética em África.

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