O secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, revelou que o país comercializou, no primeiro semestre do ano em curso, 8,18 milhões de quilates de diamantes brutos, avaliados em 790,43 milhões de dólares.
Adiantou que os diamantes foram comercializados ao preço médio de 96,7 dólares por quilate.
Ao discursar na sessão de apresentação do balanço da actividade diamantífera do país, esta sexta-feira, em Luanda, Jânio Correia Víctor disse que Angola atingiu a produção de 6,8 milhões de quilates, correspondendo a um aumento de 23,2 por cento em comparação ao período homólogo.
Os Emirados Árabes Unidos, com 80.8 por cento, Bélgica (16 por cento) e Hong Kong (2.86 por cento) foram os principais destinos da exportação diamantífera angolana.
Jânio Correia Victor sublinhou que a produção de diamantes, de Janeiro a Setembro do corrente ano, foi de 10,7 milhões de quilates, representando 72,3 por cento, em relação a meta prevista de 14,8 milhões de quilates estabelecida no Plano de Desenvolvimento Nacional para o presente exercício económico.
Considerou sombrio o cenário internacional, reconhecendo que o mercado diamantífero atravessa uma crise marcada pela rápida e contínua expansão dos diamantes sintéticos, cuja comercialização cresceu em torno de 84 por cento, em 2025, o que provocou uma queda de 90 a 95 por cento nos preços, nos últimos anos.
Referiu que essa transformação reduziu a procura por diamantes naturais e aumentou os stocks de diamantes lapidados.
Salientou que a procura por diamantes sintéticos, as incertezas económicas globais, a par das pesadas tarifas impostas pelos Estados Unidos e à estagnação do mercado chinês, desde a pandemia, agravam o desempenho e tornam as pedras como o principal desafio em toda a cadeia de valor dos diamantes naturais.
Disse que, apesar do contexto de incertezas, o sector diamantífero nacional continua a demonstrar solidez e fiabilidade, constituindo um pilar essencial da economia nacional.
Justificou que o desempenho da indústria diamantífera nacional reflecte a estabilidade operacional das principais unidades mineiras em actividade, com destaque para as sociedades mineiras do Catoca e de Luele.
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